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Raças Criadas

Coprofagia

20/7/14

 

           

Coprofagia

 

Coprofagia ou o hábito de comer coco não é, para o cão, uma doença ou um problema em si, embora seja um hábito um tanto quanto repugnante para nós humanos.

A frequência de relatos desse comportamento em Shih Tzu's é relativamente comum, a ponto de algumas pessoas associarem essa raça a esse hábito. A quantidade exata de cães dessa raça que apresentam esse comportamento não é conhecido.

Vamos conhecer um pouco mais sobre esse comportamento, suas causas e como eliminar esse problema.

O que é?

Cães são animais carnívoros, portanto, devoradores de outros animais. Na natureza, ao se alimentarem de animais, eles ingerem ao máximo suas presas, incluindo aí o aparelho digestivo e seu conteúdo. Portanto, são preparados para processarem esse tipo de "alimento".

Cadelas com filhotes pequenos também comem as fezes de seus filhotes, visando manter a toca o mais limpa possível. Esse comportamento geralmente é muito melhor compreendido por nós do que quando fazem isso de animais adultos.

Supõe-se que eles conseguem detectar nutrientes que não foram bem absorvidos pelo organismo e, ao consumirem as fezes, acabam por propiciar uma melhor absorção desses nutrientes.

Quando ocorre?

Embora possa ser observado em cães de todas as idades, esse comportamento é observado mais vezes em animais entre 4 e 9 meses de idade. E muitas vezes ele param com o comportamento de forma natural e sem intervenção. Entretanto, quando falamos de cães de colo e peludos, dificilmente os seus donos querem aguardar muito.

Riscos à Saúde

O principal risco envolvendo esse hábito está na ingestão de parasitas ou mesmo doenças infecto-contagiosas entre um cão e outro. Em animais com a vacinação e vermifugação em dia, os riscos diminuem, entretanto enquanto exposta ao ambiente, as fezes também poderão ser contaminadas por outros agentes externos, como moscas, carrapatos, etc.

 

 

Causas

Descobrir as causas do comportamento é na verdade o x da questão para uma solução efetiva. Alguns cães apresentam esse comportamento por problemas de saúde, por mudanças de ambiente, alimentação, reforço de seus donos, etc.

Às vezes esse comportamento pode ser reforçado pelo seu dono e o hábito tenderá a ficar cada vez mais forte e presente no cão. Portanto, algo que não deveria ser um problema, acaba se tornando um problema de comportamento e não de saúde.

Tratamento

O primeiro passo que um proprietário deveria fazer em casos assim é levar seu shih tzu para uma check-up. Dessa forma ele poderia averiguar se a saúde do seu cão está perfeita. Se não há sinais de doenças silenciosas como diabetes, hipertiroidismo, problemas intestinais, vermes, etc.

Com o atestado de saúde em mãos, alguns ações são sugeridas para que o problema seja resolvido: 1) Limpeza do ambiente sem que o seu cão perceba. Assim que detectar a presença de fezes retire-o do local atraindo-o com algo que ele goste e remova a sujeira.

2) Não reforce o comportamento. Caso você o veja fazendo, tente chamar a atenção para outra coisa, de forma que não reforce o comportamento.

3) Exercite-o. Uma das causas comuns da coprofagia é o stress. Faça exercícios, passeios, jogos, brinquedos, etc. Assim ele tenderá a ser um cão mais calmo, equilibrado e com o comportamento desejado.

4) Procure dar uma ração de boa qualidade e na medida indicada na embalagem. Assim os nutrientes poderão ser absorvidos de forma adequada conforme o fabricante definiu. Em excesso poderá gerar nutrientes na ração e torná-la palatável para eles e em falta poderá deixá-los com fome.

Existem no mercado medicamentos que prometem tornar as fezes pouco palatáveis e geralmente são administrados pelos proprietários já no primeiro sinal do problema. É importante, antes de administrar esses medicamentos, ter certeza de que o animal goza de plena saúde.

Cada criador terá uma receitinha na manga para ajudar a resolver esse problema. Provavelmente muitas terão um bom resultado.

Prognósticos

Geralmente os prognósticos são muito bons. Na maioria das vezes o comportamento passa naturalmente, sem a necessidade de maiores intervenções. Por outro lado se ele se mantiver por mais tempo e não houver indicação de problemas de saúde, a medicação poderá ser administrada em conjunto com as regrinhas acima descritas.